Os filmes realizados no âmbito do Polo Audiovisual da Zona da Mata vêm conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento em festivais nacionais e internacionais. Tendo por trás das câmeras, diretores e produtores já consagrados ou novos talentos da região, que despontam com suas primeiras produções, esses filmes são exibidos em diversos pontos do Brasil e exterior.
Em setembro, a 9ª edição do “BRASILIANISCHE FILMSCHAU”, festival de cinema brasileiro realizado em MUNIQUE, na ALEMANHA, contou com a participação de cinco filmes produzidos na Zona da Mata mineira.Dentre eles, dois longas-metragens, que tiveram o apoio do Polo Audiovisual e patrocínio da ENERGISA para sua realização.
O documentário “HUMBERTO MAURO”, do diretor ANDRÉ DI MAURO (RJ) mostra um panorama da vida e obra do pioneiro do audiovisual brasileiro, que produziu grande parte de sua obra na Zona da Mata mineira.
E a comédia “CORRENDO ATRÁS”, do diretor JEFERSON DE (SP), filmado em Muriaé, tem o diferencial inédito de reunir equipe técnica e elenco quase todo formado por profissionais afrodescendentes.
Já os dois curtas-metragens, ambos de ficção, “CASULO“, do diretor RAFAEL AGUIAR (Cataguases), e “LENÇOL DE INVERNO“, do diretor BRUNO RUBIM (Descoberto), foram produzidos com o apoio do Edital Usina Criativa de Cinema, uma ação de fomento dirigida aos realizadores audiovisuais locais, que oferece recursos financeiros e qualificação profissional para produção dos filmes.
E ainda, o curta “A LENDA DO CABOCLO d’ ÁGUA”, do diretor BRUNO BENNEC (Muriaé), também integra a programação do Festival de Cinema Brasileiro em Munique. O documentário tem como pano de fundo a tragédia ambiental ocorrida em 2015 em Mariana, cidade mineira que foi vítima de vazamento de lama tóxica de uma mineradora.
Contemplado no 1º Edital Usina Criativa de Cinema, em 2015, Bruno rodou o curta “A LUTA”, uma obra de ficção baseada em fato histórico, passada em um vilarejo mineiro em 1940. O filme recebeu prêmios e menção honrosa em festivais e, em 2019, ganhou as telas de TV, com exibição na Rede Minas e no Canal Brasil. Bruno Bennec teve papel ativo na curadoria dos filmes para o “BRASILIANISCHE FILMSCHAU”.
Desde a primeira edição do Edital já foram realizados 15 curtas-metragens nos gêneros ficção, documentário e animação, que percorreram festivais no Brasil e no exterior, conquistando prêmios e público. Produtores, técnicos e artistas locais que integraram as equipes de produção desses curtas hoje são contratados por produtoras de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, que buscam o Polo Audiovisual para produção de seus filmes.
O Usina Criativa de Cinema integra as ações do Festival Ver e Fazer Filmes realizado anualmente em Cataguases, pela Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual (APOLO), Instituto Fábrica do Futuro e Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho com o patrocínio da ENERGISA MINAS por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC-MG) da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo do Governo de Minas Gerais.
Ela é muito importante para melhorarmos nossos serviços
0 Comentários