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14 de agosto de 2017
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Usina Criativa de Cinema: talentos locais

Em julho, integrando a programação do 5º Festival Ver e Fazer Filmes – Edição Inverno 2017, foi realizado o evento de exibição e premiação dos 7 curtas-metragens produzidos no âmbito do Usina Criativa de Cinema, projeto que apoia jovens realizadores da Zona da Mata na produção de filmes.

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Vencedores em uma chamada criativa onde concorreram 23 proponentes de diversas cidades da Região, os quatro realizadores  selecionados são: Bruno Rubim (Descoberto), Diego Neves (Ubá), Mariana Medeiros (Cataguases) e Rafael Ski (Cataguases).

Em cada edição, o Edital prevê a participação de um realizador convidado, alguém com experiência no meio audiovisual em âmbito nacional. Em 2017, o convidado foi o diretor, produtor e empresário carioca Cavi Borges, reconhecido por suas obras e por sua criatividade ao produzir filmes com baixo orçamento.As filmagens envolveram 120 profissionais locais, entre produtores, técnicos,  assistentes de direção, atores, músicos, fotógrafos, figurinistas, e foram realizadas em cidades e distritos rurais da Zona da Mata.

Na coordenação do Projeto, o cineasta Marcos Pimentel, diretor de qualificação profissional do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, reuniu um time de conceituados profissionais do audiovisual, que prestaram consultoria técnica e tutoria às quatro equipes em todas as fases da produção

No dia 29 de julho, em Cataguases, esses filmes vieram a público pela primeira vez, concorrendo a prêmios em 13 categorias. Encerrando as atividades do 5º Festival Ver e Fazer Filmes, o evento atraiu, no auditório do Centro Cultural Humberto Mauro, mais de 200 pessoas, entre familiares e amigos das quatro equipes envolvidas. Descontraindo o ambiente, o Palhaço Alziminu, vivido pelo ator Marco Andrade, comandou a entrega dos prêmios.

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Veja abaixo quais são os filmes contemplados em 2017 e o resultado da premiação. O júri técnico foi composto por Oswaldo Lioi, diretor de arte; Mirian Rolim, animadora e designer; Aléxis Parrot, jornalista e diretor de TV; e André di Franco, cineclubista e arte-educador.

LENÇOL DE INVERNO, de Bruno Rubim (Ficção, 25 min)

 Direção de Bruno Rubim; Assistente de Direção, Luiza Bacelli; Produção, Karina Potira; Direção de Arte, Victor Esteves; Direção de Fotografia, Raphael Medeiros. Cerca de 30 profissionais locais trabalharam na produção do filme. No elenco principal da Região, Roney VillelaEduardo Dascar, Fábio Ricci, Tatãozinho.

PRÊMIOS:

Melhor Filme pelo Júri Técnico: Bruno Rubim

Melhor Filme pelo Júri Popular: Bruno Rubim

Melhor Roteiro: Mateus Baldi

Melhor Direção de Arte: Vic Esteves

Melhor Atuação Coadjuvante: João Campany

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VINIS & PEIXES, de RAFAEL SKI (Ficção, 12 min)

 Direção de Rafael Ski, Produção de Karina Potira e Renatta Barbosa, o filme envolveu 20 profissionais locais. O protagonista foi o ator e cineasta Felipe Saleme.

 PRÊMIOS:

 Melhor Direção: Rafael Ski

Melhor Som: André Medeiros

Melhor Direção de Arte: Miron Soares

Melhor Atuação Principal: Felipe Saleme

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PALACE – O CONTADOR DE HISTÓRIAS, de DIEGO NEVES (Documentário, 23 min)

Direção de Diego Neves, Produção de Aline Gabriel, e uma equipe técnica e artística de mais de 20 pessoas. No elenco principal: Luiz Gomes, Luiz Carlos, João da Silva Gato, João da Cruz Gato, Maria Alice de Oliveira Dias, José Agostinho Dias e Satyro Procópio.

 PRÊMIOS

Melhor Montagem: Diego Neves

Melhor Fotografia: Elvis Rodrigues

Melhor Trilha Sonora: Matheus Ferro

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MINHA MÃE CHAMAVA TEREZA, de MARIANA MEDEIROS  (Ficção, 16 min)

Direção de Mariana Medeiros, Produção de Monique Rangel, Cecília Bueno e Claudia Marques, e uma equipe de 50 profissionais locais, entre elenco, figurantes, equipe técnica e prestadores de serviço. No elenco principal: Soraya Ravenle (RJ), e atrizes locais:  Cyntia Mayra CastroAnna Luiza Marques.

 PRÊMIOS

Melhor Produção: Monique Rangel, Cecília Bueno e Claudia Marques

Melhor Figurino: Julia Rocha

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DEPOIS DA CHUVA, de CAVI BORGES – Diretor convidado (Ficção, 09 minutos)

Em terras mineiras, inspirado pela lembrança do pioneiro do Cinema Brasileiro, Humberto Mauro, Cavi Borges decidiu fazer não apenas um curta-metragem de 15 minutos como previa o edital,  mas sim três curtas de menor duração. Foi assim que nasceram “Depois da Chuva”, ficção, “A Nova a Fiar” e “Cinema é Cachoeira”, experimentais. As filmagens envolveram profissionais do Rio de Janeiro e da Zona da Mata mineira.

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O Projeto Usina Criativa de Cinema é uma realização do Instituto Fábrica do Futuro em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e  Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. O Edital tem o patrocínio da ENERGISA por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

 

 

Fotos: Rafaella Lima



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