Em julho, integrando a programação do 5º Festival Ver e Fazer Filmes – Edição Inverno 2017, foi realizado o evento de exibição e premiação dos 7 curtas-metragens produzidos no âmbito do Usina Criativa de Cinema, projeto que apoia jovens realizadores da Zona da Mata na produção de filmes.
Vencedores em uma chamada criativa onde concorreram 23 proponentes de diversas cidades da Região, os quatro realizadores selecionados são: Bruno Rubim (Descoberto), Diego Neves (Ubá), Mariana Medeiros (Cataguases) e Rafael Ski (Cataguases).
Em cada edição, o Edital prevê a participação de um realizador convidado, alguém com experiência no meio audiovisual em âmbito nacional. Em 2017, o convidado foi o diretor, produtor e empresário carioca Cavi Borges, reconhecido por suas obras e por sua criatividade ao produzir filmes com baixo orçamento.As filmagens envolveram 120 profissionais locais, entre produtores, técnicos, assistentes de direção, atores, músicos, fotógrafos, figurinistas, e foram realizadas em cidades e distritos rurais da Zona da Mata.
Na coordenação do Projeto, o cineasta Marcos Pimentel, diretor de qualificação profissional do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, reuniu um time de conceituados profissionais do audiovisual, que prestaram consultoria técnica e tutoria às quatro equipes em todas as fases da produção.
No dia 29 de julho, em Cataguases, esses filmes vieram a público pela primeira vez, concorrendo a prêmios em 13 categorias. Encerrando as atividades do 5º Festival Ver e Fazer Filmes, o evento atraiu, no auditório do Centro Cultural Humberto Mauro, mais de 200 pessoas, entre familiares e amigos das quatro equipes envolvidas. Descontraindo o ambiente, o Palhaço Alziminu, vivido pelo ator Marco Andrade, comandou a entrega dos prêmios.
Veja abaixo quais são os filmes contemplados em 2017 e o resultado da premiação. O júri técnico foi composto por Oswaldo Lioi, diretor de arte; Mirian Rolim, animadora e designer; Aléxis Parrot, jornalista e diretor de TV; e André di Franco, cineclubista e arte-educador.
LENÇOL DE INVERNO, de Bruno Rubim (Ficção, 25 min)
Direção de Bruno Rubim; Assistente de Direção, Luiza Bacelli; Produção, Karina Potira; Direção de Arte, Victor Esteves; Direção de Fotografia, Raphael Medeiros. Cerca de 30 profissionais locais trabalharam na produção do filme. No elenco principal da Região, Roney Villela, Eduardo Dascar, Fábio Ricci, Tatãozinho.
PRÊMIOS:
Melhor Filme pelo Júri Técnico: Bruno Rubim
Melhor Filme pelo Júri Popular: Bruno Rubim
Melhor Roteiro: Mateus Baldi
Melhor Direção de Arte: Vic Esteves
Melhor Atuação Coadjuvante: João Campany
VINIS & PEIXES, de RAFAEL SKI (Ficção, 12 min)
Direção de Rafael Ski, Produção de Karina Potira e Renatta Barbosa, o filme envolveu 20 profissionais locais. O protagonista foi o ator e cineasta Felipe Saleme.
PRÊMIOS:
Melhor Direção: Rafael Ski
Melhor Som: André Medeiros
Melhor Direção de Arte: Miron Soares
Melhor Atuação Principal: Felipe Saleme
PALACE – O CONTADOR DE HISTÓRIAS, de DIEGO NEVES (Documentário, 23 min)
Direção de Diego Neves, Produção de Aline Gabriel, e uma equipe técnica e artística de mais de 20 pessoas. No elenco principal: Luiz Gomes, Luiz Carlos, João da Silva Gato, João da Cruz Gato, Maria Alice de Oliveira Dias, José Agostinho Dias e Satyro Procópio.
PRÊMIOS
Melhor Montagem: Diego Neves
Melhor Fotografia: Elvis Rodrigues
Melhor Trilha Sonora: Matheus Ferro
MINHA MÃE CHAMAVA TEREZA, de MARIANA MEDEIROS (Ficção, 16 min)
Direção de Mariana Medeiros, Produção de Monique Rangel, Cecília Bueno e Claudia Marques, e uma equipe de 50 profissionais locais, entre elenco, figurantes, equipe técnica e prestadores de serviço. No elenco principal: Soraya Ravenle (RJ), e atrizes locais: Cyntia Mayra Castro e Anna Luiza Marques.
PRÊMIOS
Melhor Produção: Monique Rangel, Cecília Bueno e Claudia Marques
Melhor Figurino: Julia Rocha
DEPOIS DA CHUVA, de CAVI BORGES – Diretor convidado (Ficção, 09 minutos)
Em terras mineiras, inspirado pela lembrança do pioneiro do Cinema Brasileiro, Humberto Mauro, Cavi Borges decidiu fazer não apenas um curta-metragem de 15 minutos como previa o edital, mas sim três curtas de menor duração. Foi assim que nasceram “Depois da Chuva”, ficção, “A Nova a Fiar” e “Cinema é Cachoeira”, experimentais. As filmagens envolveram profissionais do Rio de Janeiro e da Zona da Mata mineira.
O Projeto Usina Criativa de Cinema é uma realização do Instituto Fábrica do Futuro em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. O Edital tem o patrocínio da ENERGISA por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Fotos: Rafaella Lima
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