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9 de setembro de 2018
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POLO AUDIOVISUAL É DESTAQUE NA MAX AUDIOVISUAL EXPO MG

O Polo Audiovisual da Zona da Mata participou com destaque na 3ª edição da MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO, que foi realizada na EXPOMINAS, em Belo Horizonte, de 28 de agosto a 1 de Setembro, promovida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, SEBRAE e FIEMG.

MAX é um evento de promoção do audiovisual mineiro que reúne diversas atividades, dentre rodadas de negócios, palestras, oficinas, exposições e mostras audiovisuais. Em 2018, o evento abordou temáticas relacionadas ao audiovisual e outros setores da indústria criativa, como tecnologias, games, comunicação, música.

WhatsApp Image 2018-09-12 at 09.56.35Nesta 3ª edição da MAX, pela primeira vez, o Polo Audiovisual montou um estande promocional com uma exposição multimídia das produções realizadas na região da Zona da Mata e da rede de produtoras parceiras, sendo, ao longo do evento, bastante visitada por gestores de instituições governamentais, produtores e realizadores de Minas Gerais, do Brasil e do exterior.

POLO AUDIOVISUAL já ganhou destaque logo na abertura da MAX, no dia 29, pela manhã, na mesa redonda com o tema “O AUDIOVISUAL COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL”, com a participação de Ângelo Oswaldo, Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais; Juca Ferreira, Secretário Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Leonardo Guerra, diretor do P7 Criativo, e Gabriel Portela, Secretário Municipal Adjunto de Cultura de Belo Horizonte, que atuou como moderador. Coube a Cesar Piva, representar a Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual – APOLO.

Max - APOLO 2.j

WhatsApp Image 2018-09-12 at 18.34.51O diretor superintendente do P7 Criativo, Leonardo Guerra abriu o tema proposto na mesa redonda destacando que “a criatividade é o caminho! A necessidade de diversificação econômica é hoje uma unanimidade em Minas Gerais, que é um consenso de que nossa economia precisa de novos insumos para se manter competitiva no século 21. Assim a criatividade se torna um ingrediente indispensável neste momento, como exemplo, onde a generosidade geológica de Minas mostra sinais de esgotamento, quando estamos prestes a perder a liderança nas exportações de minério, quando o mundo se abre para uma nova geopolítica com protagonismo das economias emergentes e suas sólidas estratégias de desenvolvimento. Mais do que nunca precisamos criar mecanismos de resposta para o futuro. Vamos continuar a histórica missão de aumentar o valor agregado de nossas riquezas primárias com uma ação que se inspira nas melhores práticas do mundo, desenvolvendo os setores criativos e fomentando o ato de criar como mecanismo fundamental dessa transformação. Seguimos a missão de construir uma estratégia de longo prazo que aglutinem corações e mentes que já atuam nesse sentido.”

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Ângelo Oswaldo apontou a recente projeção do audiovisual mineiro no cenário nacional. “Durante muitos anos, com somente um edital bienal, o programa “Filme em Minas” da Cemig, o Estado se viu na retaguarda dos processos de produção audiovisual que avançavam em todo o país. Com o lançamento em 2016 do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM e a parceria com a ANCINE, assistimos então à um salto qualitativo no setor, com aplicação de volumosos recursos da ordem de mais de 60 milhões nos últimos anos, fato que recolocou o Estado numa posição destacada no cenário nacional. E melhor, não só a partir da produção na capital, mas também em cidades no interior do Estado. Um dos expoentes desse movimento é o Polo Audiovisual da Zona da Mata, com reconhecida atuação no setor, tanta na produção audiovisual atraindo grandes produtoras para filmar na região, quanto na valorização de seus talentos, por meio de ações de formação de profissionais  e na promoção de editais para produção audiovisual local”.

Juca(1)Juca Ferreira ressaltou “a importância das políticas públicas conquistadas pelo setor audiovisual brasileiro, na atuação conjunta entre setor criativo e produtivo, o Ministério da Cultura e a ANCINE, sobretudo, nas gestões governamentais dos presidentes Lula e Dilma. É notório o impacto em todo o setor e no mercado nacional, especialmente, com o alcance de programas de regionalização que descentralizaram ações e recursos do Estado, deslocando a atenção e revelando a força do cinema e do audiovisual, realizados para além do eixo Rio-São Paulo, como no sul do país, no nordeste, centro-oeste, em Minas Gerais, fazendo emergir a diversidade cultural presente em todas as regiões do território nacional.  Aqui em Minas Gerais nós temos condições de desenvolver um “Film Commission” muito especial, com melhoria da qualidade de nossas ações, articulados com a ANCINE e o Governo do Estado, como editais mais amplos, não só de fomento, como de preservação, formação e qualificação profissional, distribuição e circulação, etc. Acredito que Belo Horizonte tem condição de ser uma plataforma, por exemplo de inovação e pós produção, uma a vitrine de todo Estado, uma catapulta que pode impulsionar nossa produção audiovisual e nossa cultura para todo o país e alcançar repercussão mundial”.

Cesar Piva 3Neste contexto de valorização do papel do Estado como indutor de Políticas Públicas estruturais, seguiu Cesar Piva, gestor da Fábrica do Futuro e do Polo Audiovisual da Zona da Mata: “Nascemos em 2002, em Cataguases, como uma pequena incubadora cultural, mas integrados a um amplo “Programa de Cultura e Desenvolvimento Local”, ajudando a construir uma vigorosa rede de cooperação entre sociedade civil, governos, universidades e empresas privadas. Fomos impulsionados por políticas públicas inéditas no Brasil, na rede de pontos de cultura ganhamos força, experiência e estatura para contribuir com a construção de um dos mais importantes centros de produção audiovisual no Brasil, que é o Polo Audiovisual da Zona da Mata. Nossa trajetória comprova a importância do Estado e revela também toda potência do setor cultural quando associado a parcerias mais amplas, desde que comprometidas com um novo modelo de desenvolvimento local. Nossa aliança estratégica com a empresa ENERGISA, por exemplo, é uma marca singular no Brasil. Nossa proposta ancorada no projeto MIDIPARQUE – Audiovisual em Rede, aposta em um “cluster regional”, e com o lançamento, neste evento, da TRANSA-MG – Grupo Audiovisual Transmídia,  com participação de destacadas produtoras mineiras, unirá ainda mais a Zona da Mata e Belo Horizonte, e irá contribuir para posicionar melhor a produção audiovisual de Minas para além de formatos, para além de suas montanhas . Quando o setor cultural se apresenta como essencial e estratégico para a sociedade como um todo, conquista condições para sua autonomia e sustentabilidade, estabelece

 

TRANSA MG – GRUPO AUDIOVISUAL TRANSMÍDIA

Na 2ª edição da MAX, em 2016, o Polo Audiovisual da Zona da Mata apresentou publicamente sua proposta de implantação do projeto MIDIAPARQUE – AUDIOVISUAL EM REDE, que tem como objetivo principal conectar e estruturar um Cluster Regional por meio de uma rede de produtores criativos do audiovisual, a partir da implantação de dois HUBS: um de produção, sediado em Cataguases, na Zona da Mata mineira; e outro de pós-produção, sediado em Belo Horizonte.

Em 2017, o destaque foram as experiências iniciais da “Aceleradora Transmídia” do Polo Audiovisual da Zona da Mata, em especial, a partir do filme “A Família Dionti” do diretor Alan Minas , organizadas junto ao projeto Rede Cineclube Escola Animada, com a realização de micro narrativas audiovisuais inspiradas no filme, produzidos por estudantes e professores de escolas da Zona da Mata e de Belo Horizonte.

Já nesta 4ª edição da MAX, a grande novidade foi o lançamento da TRANSA-MG, uma plataforma de cooperação que busca intensificar a produção de conteúdos audiovisuais, criativos e competitivos, contribuindo assim para melhor posicionar Minas Gerais no mercado brasileiro e estrangeiro. Um arranjo regional inovador, que traz a potência do trabalho coletivo com participação de uma rede de produtoras com intensa atuação em Minas Gerais.

Transa - empresas

APOLO FILM COMMISSION – COMO FILMAR NO POLO

 A partir de agora toda produtora interessada em realizar suas produções na área de abrangência e com o apoio do Polo Audiovisual, terá um canal de orientações e cadastro de propostas no site oficial do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

(Matéria: Beth Sanna)

ARRANJO REGIONAL BH – NOVA PARCERIA COM ANCINE: Veja matéria publicada no Jornal O Tempo no dia 20.09 

 

 



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