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17 de dezembro de 2016
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Escola Animada: cinema, fóruns e oficinas na prática educativa

Com ações focadas na perspectiva do Audiovisual e da Educação Integral, o Projeto desenvolveu, em 2016, ações a partir de três frentes principais: a Rede Cineclube, com destaque para a instalação de 12 cineclubes na Região; o Fazer Filmes, com produção de 11 curtas-metragens por coletivos de estudantes e professores de onze escolas da Região; e Escola Criativa, com realização de  fóruns e oficinas com professores e estudantes, em um amplo debate sobre a rotina escolar e práticas pedagógicas.

Com atividades em cidades e distritos da área de atuação do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o Projeto envolveu diretores, coordenadores pedagógicos, funcionários das escolas, pais de alunos, representantes de comunidades e e equipes de superintendências de ensino da região.

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REDE CINECLUBE:

Com 12 Cineclubes em pleno funcionamento em escolas e centros culturais de 6 cidades da Região, o projeto chega ao fim do ano com um total de de público de cerca 11.000 pessoas.

Com uma média de 25 espectadores por sessão, os Cineclubes realizam exibições semanais de filmes nacionais, nos gêneros ficção, documentário e animação, em um amplo repertório que inclui temas relacionados aos conteúdos da grade curricular, entretenimento, cidadania e diversidade cultural.

A fim de qualificar os Coletivos de Gestão dos Cineclubes, desde 2015, o Projeto Escola Animada promove, nas escolas participantes, Percursos Formativos tendo como tema a Cultura Cineclubista, Gestão Colaborativa, Curadoria de Filmes e Audiovisual como Recurso Pedagógico.

Destaque em 2016, a parceria com o DIA Internacional de Animação, movimentou os cineclubes, com exibição de mostras temáticas que atraíram grande público, e realização de várias sessões em cada localidade.

 

VER E FAZER FILMES:

Onze coletivos formados por 125 estudantes e 35 professores do Ensino Médio de 10 escolas públicas da Zona da Mata e de uma particular, da capital mineira, participaram de uma experiência singular de Educação Audiovisual.

Inspirados no longa-metragem “A Família Dionti”, do diretor carioca Alan Minas, eles participaram de um Percurso Formativo de Cocriação e Coprodução de 11 curtas-metragens, em releituras livres do filme.

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O processo teve início em julho, quando eles deixaram suas cidades e aportaram em Cataguases, onde assistiram pela primeira vez ao longa de Alan Minas, e participaram de um animado debate com o diretor, a produtora, artistas mirins e equipe local do filme.

 

Na sequência, participaram de oficinas e laboratorios coordenados por uma equipe da Cocriativa, produtora de Belo Horizonte, e da equipe Escola Animada, com encontros e tutorias presenciais em cada escola participante.O processo de formação se deu também através do PROAR – Plataforma de Produção Audiovisual em Rede, onde os coletivos registraram o passo a passo da criação.

Em setembro chegou a hora de pôr o pé na rua e rodar os curtas, com apoio dos profissionais da Cocriativa.

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Por fim, em 15 de dezembro, o momento mais aguardado pelos estudantes: a  primeira exibição pública dos 11 filmes produzidos, em evento realizado no Cineclube Tela Viva, em Cataguases. O lançamento dos filmes aconteceu também nos Cineclubes de cada cidade participante.

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A sessão contou com a presença do cineasta Alan Minas, a produtora Dani Vitorino, o ator Murilo Quirino, os gestores do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Monica Botelho, Cesar Piva e Claudio Santos,  Igor Amim, da Cocriativa, João Pontes, coordenador da Etapa Fazer Filmes, Daniele Pedrosa, da Companhia Brasileira de Alumínio – CBA. O lançamento dos filmes aconteceu também nos Cineclubes de cada cidade.

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ESCOLA CRIATIVA:

Em 2016, o Instituto Fábrica do Futuro em parceria com a Escola Estadual Marieta Soares Teixeira desenvolveram a primeira etapa do projeto “Escola Criativa”.

Feira Memória Viva MST 001

 

Ao longo do ano, foram realizados 17 encontros e que contaram com a participação de estudantes, diretores, professores, supervisores pedagógicos, funcionários, pais de alunos, colegiado escolar, grêmio estudantil, representantes da comunidade e equipe da superintendência regional de ensino da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais.

Na primeira etapa do trabalho foi realizada a Feira Memória Viva, com o resgate da trajetória da Escola MST, desde sua fundação, como Colégio Polivalente.

Na segunda etapa a equipe de mediadores locais do Projeto, Luiz Leitão, Isa Rodrigues, Iano Oliveira, João Pontes, Gustavo Baldez, Paulo Alonso e Marco Andrade realizaram vários fóruns e oficinas com professores e estudantes, em um amplo debate sobre a rotina escolar, práticas pedagógicas, acordos de convivência e estrutura física do prédio onde a escola está instalada.



1 Comentário

  1. Responder

    ANA PAULA DE MOURA FERREIRA DIAS

    22 de dezembro de 2016

    Parabéns pela iniciativa no desenvolvimento de ações tão importantes para a formação de estudantes e público em geral. O Polo Audiovisual da Zona da Mata está fazendo a diferença em nossa região, especialmente através da Escola Animada e Escola Criativa, e nós precisamos continuar contando com este trabalho magnífico! Parabéns!


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