Blog

7 de dezembro de 2016
|

Curtas produzidos por estudantes e professores serão lançados dia 15 de dezembro

Onze coletivos de jovens de 15 a 18 anos de 10 escolas públicas da Zona da Mata e de uma particular, a Escola da Serra, da capital mineira. Muitas ideias na cabeça, câmeras na mão e 11 releituras livres do filmeA Família Dionti”, do cineasta carioca Alan Minas.

Essa deliciosa mistura resultou em 11 curtas-metragens, que serão lançados em Cataguases no dia 15 de dezembro, às 16 horas, no Estúdio-Escola da Fábrica do Futuro, inaugurando o Cineclube Tela Viva.

Essa é mais uma iniciativa do Projeto Escola Animada, em parceria com o Polo Audiovisual da Zona da Mata,  pautada pela perspectiva da educação integral. 

A coprodução e cocriação dos curtas envolveu diretamente 170 pessoas, a maioria estudantes, e contou com coordenação e tutoria de experientes profissionais do audiovisual.

EA OF Fazer MST julho (01)

Para dar a partida ao processo, em julho, alunos e professores deixaram suas cidades e aportaram em Cataguases, para assistir, pela primeira vez, ao longa de Alan Minas. Em seguida, um animado bate-papo com o diretor, a produtora, artistas mirins e equipe local do filme.

EA_Ver e Fazer- Sessão AFamiliaDionti 1

EA_Ver e Fazer- Sessão AFamiliaDionti 001

Oficina de criação dos curtas, coordenada por equipes da Cocriativa, produtora de Belo Horizonte, e do Projeto Escola Animada, de Cataguases, fechou o ciclo das atividades na cidade de alma modernista.

EA OF Fazer MST julho (5)

Na volta, encontros até o mês de agosto, realizados nas escolas participantes do projeto, trataram de levantar possibilidades para o desenvolvimento do roteiro. O mergulho foi conduzido também por meio do PROARPlataforma de Produção Audiovisual em Rede, ambiente de ensino à distância desenvolvido pela Fábrica do Futuro para criação, produção e difusão de conteúdos audiovisuais, educacionais e multimídia na internet.

Outro recurso empregado foi o Toró de Ideias, sugestivo nome dado às oficinas presenciais onde os coletivos ampliaram a reflexão e exploraram vertentes de criação abertas pelo belo filme do diretor Alan Minas.

Oficina

Em setembro chegou a hora de pôr o pé na rua e rodar os curtas. O projeto reuniu cerca de 150 jovens de seis cidades da região e de BH em um percurso que estimula a experiência artística pelo audiovisual e promove a autonomia criativa, em diálogo direto com o conceito de Educação Integral, envolvendo, de forma dinâmica e inovadora, os inúmeros elementos que compõem a cadeia produtiva do audiovisual e a cidadania cultural.

As 11 produções audiovisuais foram, enfim, finalizadas, e estão ávidas para se mostrarem. Para Alan Minas e a produtora Daniela Vitorino, que também só verão o produto da empreitada no lançamento de dezembro, “as sinopses são instigantes, criativas, poéticas, e dialogam diretamente com a pegada do filme”.



0 Comentários


Compartilhe conosco sua opinião

Ela é muito importante para melhorarmos nossos serviços

Deixe seu comentário