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15 de outubro de 2013
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Cataguases adere ao Consórcio Intermunicipal de Cultura

A semana em que Cataguases completou seus 136 anos foi marcada por uma importante realização no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e cultural da cidade. Trata-se da aprovação pela Câmara Municipal de Vereadores do projeto de lei que insere o município no Consórcio Intermunicipal de Cultura. A sessão extraordinária aconteceu no dia cinco de setembro e reuniu instituições locais, poder público e a sociedade civil.

    

Na defesa do projeto estavam os Secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Andrade Cirino, e de Cultura, Zeca Junqueira, e também o Gestor Executivo da Fábrica do Futuro e do Instituto Cidade de Cataguases, Djalma Dutra, que argumentaram sobre os benefícios do Consórcio Intermunicipal de Cultura, com a realização de ações integradas e voltadas para a economia da cultura e assim gerar mais recursos e desenvolvimento para a região.

    

    

O projeto de lei nº23/2013 prevê a participação de Cataguases e de diversos municípios da região. Até o momento, as Prefeituras de Muriaé e Itamarati de Minas já haviam aprovado Lei similar, oficializando sua adesão ao Consórcio Intermunicipal de Cultura.

“É preciso pensar um novo eixo para o desenvolvimento da cidade a partir de sua vocação e de sua identidade. Conseguimos compreender a validade dos projetos realizados há mais de dez anos pelos Institutos e Fundações de nossa cidade, abraçamos a causa e estamos promovendo ações de fortalecimento principalmente para sermos reconhecidos como um arranjo produtivo local. Através do Consórcio poderemos dar institucionalidade ao Polo Audiovisual da Zona da Mata e futuramente a viabilização de um Parque Tecnológico Regional”, afirmou Ângelo Cirino.

O gestor executivo da Fábrica do Futuro e do Instituto Cidade de Cataguases, Djalma Dutra, falou sobre a economia criativa e das políticas públicas do Governo Estadual e Federal. Relatou principalmente os trabalhos desenvolvidos na região ao longo do tempo e apresentou as perspectivas futuras. “O Audiovisual é a nossa referência e permite agregar todos os trabalhos desenvolvidos pelas instituições culturais e sociais da cidade, seja por meio da música, do teatro, da dança, das novas tecnologias e das demais artes”.

    

Cesar Piva, gestor da Fábrica do Futuro, que, ao lado de Mônica Botelho, gestora da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, dirige as ações do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, diz: “Nós, de instituições ligadas ao Polo Audiovisual, vamos propor agendas de trabalho, projetos e defender nossos interesses, mas é preciso deixar bem claro que o Consórcio é das Prefeituras Municipais e por isso mesmo, um instrumento a serviço de toda a cultura de nossa região”.

O Presidente da Câmara, Fernando Pacheco, fez suas considerações enfatizando a importância da adesão. “Este Consórcio poderá trazer uma nova dinâmica para a economia, é essencial que a cidade não retroceda politicamente e consiga gerar mais divisas a partir dele”, disse. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, após sanarem as dúvidas e sugerirem emendas. O segundo passo será encaminhá-lo para a promulgação pelo Prefeito Municipal de Cataguases, Cesar Samor.



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