Integrado ao Projeto Estações Criativas, esse novo empreendimento do Polo Audiovisual realiza sua primeira experiência tendo como referência os longas-metragens “A Família Dionti”, de Alan Minas; “Estive em Lisboa e Lembrei de você”, de José Barahona.  E ainda, “A Vida no Céu”, livro do escritor José Eduardo Agualusa, que já nasce como uma experiência transmídia.

Gerar novos formatos e produtos, alcançar novos públicos, e expandir o acesso às obras audiovisuais realizadas no âmbito do Polo Audiovisual da Zona da Mata.  Com esse propósito, a Aceleradora Transmídia (AT), realizou sua primeira experiência em 2016,  reunindo empreendedores criativos da Zona da Mata e da capital mineira.

“A Família Dionti”, do diretor Alan Minas, foi fonte de inspiração para a produção de 11 curtas-metragens, em processo colaborativo que envolveu diretamente 150  estudantes de 10 escolas públicas de 6 cidades da Região, além de um coletivo de estudantes de escola particular de Belo Horizonte.  Integrada ao Projeto Escola Animada, essa ação mobilizou cerca de 600 pessoas, entre educadores, gestores, tutores e coordenadores. Os filmes foram lançados no dia 15 de dezembro, na inauguração do Cineclube Tela Viva em Cataguases.

“Estive em Lisboa e Lembrei de você”, do diretor José Barahona, resultou na criação do Canal de Histórias – Imigrantes,  espaço virtual onde brasileiros que vivem no exterior contam suas histórias, com depoimentos em texto e vídeo. Baseado no romance homônimo do escritor cataguasense Luiz Ruffato, o filme conta as desventuras de um típico trabalhador industrial que resolve mudar de vida, partindo de Cataguases para Lisboa. Barahona tem propriedade para abordar o tema da migração, já que o cineasta é de nacionalidade portuguesa, e radicado na cidade do Rio de Janeiro.

Uma terceira experiência, ainda em fase de roteirização, será desdobrada a partir do livro “A vida no céu”, do escritor luso-angolano José Eduardo Agualusa,  que já nascerá com estratégia transmidiática.

A Aceleradora Transmídia é uma nova frente de trabalho no âmbito do Polo Audiovisual da Zona da Mata.  Para 2017, a proposta é aprofundar essa experiência, em especial, com o desenvolvimento de uma Plataforma Educativa, hospedada na internet, pela qual será possível acessar guia completo de orientação a professores e alunos, midiateca, jogos educativos, oficinas de produção, vídeos on demand e loja virtual.

O HUB de produtoras integradas à AT é composto de: Voltz Digital, Tempero Filmes, Filmegraph, Aldeia Produções, Rio Novo Filmes, D2R Studios, Motrix Filmes, Cocriativa e Tai Produções, de Belo Horizonte; Mutuca Filmes, Picadeiro Digital, Pia Estúdios, Hidratasom, Oficina de Teatro Pequenos Grandes Atores e Agência 21, de Cataguases; e Cabeça de Vento Filmes, de Visconde de Rio Branco.

O Projeto Estações Criativas é uma realização da Fábrica do Futuro em parceria com o BH-TEC – Parque Tecnológico de Belo Horizonte, o SEBRAE-MG e a Fundação Cultural Ormeo Junqueiro Botelho,  e tem o patrocínio da ENERGISA, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LEIC-MG).

Laboratório da Aceleradora Transmídia reúne profissionais de Minas, Rio e São Paulo.

Em julho, integrando a programação do Festival Ver e Fazer Filmes, foi realizado um laboratório da Aceleradora Transmídia, com participação de gestores e produtoras da região do Polo, de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.