O filme “MITOS INDÍGENAS EM TRAVESSIA” foi vencedor do GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2022 na categoria MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO. O evento aconteceu na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, em agosto, com exibição e premiação das melhores produções audiovisuais do ano, onde concorreram séries, longas, médias e curtas-metragens de ficção, documentários e animação.
“Ganhamos! Agradecemos a Academia Brasileira de Cinema e a todos que votaram na gente. As comunidades que nós receberam e que compartilharam , generosamente, a feitura desse filme com nossa equipe. A Monica Botelho e a ENERGISA, que por meio de incentivo a cultura , patrocinaram o filme. A toda a equipe que muito amorosamente contribui para o filme. Esse prêmio é dedicado aos anciões, detentores das histórias dos tempos antigos, que mantém viva a cultura ancestral do nosso país. Viva os povos originários! Viva nossas florestas! Viva o cinema brasileiro!” manifestou Julia Veluttini, diretora do filme, presente na noite de premiação no Rio de Janeiro.
“O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro” é o reconhecimento de um trabalho que é de grande importância para a memória do nosso país, as histórias dos tempos antigos, dos povos originários, para conhecimento das gerações futuras. É também o reconhecimento aos pequenos produtores do Brasil, que, por meio dos Incentivos à Cultura conseguem, com criatividade, trabalho duro e competência, produzir obras audiovisuais reconhecidas nacional e internacionalmente”, diz Carolina Moraes, produtora executiva do filme.
“Mitos Indígenas em Travessia” integra um projeto que busca disseminar a cultura das comunidades indígenas do país, trocando experiências e conhecimento entre os povos de diversas etnias. O média-metragem tem direção e roteiro de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues, em colaboração com as comunidades da Aldeia Afukuri (Kuikuro), Aldeia São João (Javaé) e Aldeia São João (Kadiwéu), com produção da Zureta Filmes.
O filme mescla animação com imagens reais para contar os mitos e histórias tradicionais dos povos de três etnias: Kuikuro, Aldeia Afukuri, Terra Indígena Parque do Xingu (Mato Grosso), Javaé, Aldeia São João, Terra Indígena Parque do Araguaia (Ilha do Bananal, Tocantins) e Kadiwéu, Aldeia São João, Terra Indígena Kadiwéu (Mato Grosso do Sul). Entre as histórias estão “A EMA”, “O MENINO-PEIXE”, “AS MULHERES SEM ROSTO”, “A VIA LÁCTEA”, “A MENINA COBRA”, e “O URUBU-REI”.
A equipe de realizadores passou uma temporada nas três diferentes aldeias para conhecer melhor a história e a cultura desses povos. Eles coletaram histórias do tempo antigo e realizaram oficinas de audiovisual com os jovens dessas comunidades para desenvolver roteiros em um processo co-participativo com os indígenas.
O resultado dessa interação é o filme Mitos Indígenas em Travessia. O projeto foi realizado com o apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e da Fundação Cultural Ormeu Junqueira Botelho, com patrocínio da ENERGISA por meio da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria Especial da Cultura do Minsitério do Turismo do Governo Federal.
Para assistir o filme basta se cadastrar gratuitamente na plataforma de streamimg do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, acessando o canal www.poloaudiovisual.tv
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