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FESTIVAL ATRAI PÚBLICO DE 2.000 PESSOAS
Com uma programação focada em Cinema e Educação, o FESTIVAL VER E FAZER FILMES alcançou um público de cerca de duas mil pessoas, entre educadores, estudantes, gestores culturais, cineastas, produtores, artistas, técnicos, e população local nas diversas atividades realizadas.
Na programação, mostra de filmes infantis e juvenis, sessão especial de estreia de longa-metragem e de série para TV realizados na região, fóruns, anúncio do resultado do Edital Coinvestimentos Regionais, homenagens e uma mostra com premiação dos curtas-metragens realizados por profissionais da Zona da Mata mineira, selecionados pelo Edital Usina Criativa de Cinema.
Veja abaixo:
ABERTURA DO FESTIVAL
O evento de abertura foi realizado no Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases, com presença do diretor-presidente da Energisa, Eduardo Mantovani, o diretor do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, gestores de entidades e instituições locais, autoridades estaduais e municipais, cineastas, produtores e artistas de filmes rodados recentemente na Zona da Mata, com o apoio do Polo Audiovisual.
EDITAL: ANÚNCIO DOS SELECIONADOS
Ainda nessa noite, foi divulgado o resultado final da segunda etapa do Edital Coinvestimentos Regionais, uma iniciativa da ANCINE – Agência Nacional de Cinema no âmbito do Polo Audiovisual da Zona da Mata MG.
Com recursos do Fundo Setorial do Audiovisusal, no valor de R$8.750.000,00, o Edital irá beneficiar 17 projetos de obras audiovisuais, entre longas-metragens, séries de televisão, núcleos criativos, desenvolvimento, jogos eletrônicos e comercialização.
“MARIA DO CARITÓ”: SUCESSO DE PÚBLICO
Destaque nessa edição, a exibição do longa-metragem “Maria do Caritó” contou com a presença da atriz Lilia Cabral, protagonista do filme, do diretor João Paulo Jabur, e das produtoras Elisa Tolomelli e Thaís Mello, do Rio de Janeiro. Outros integrantes da equipe do filme – produtores, técnicos e artistas da região – também estiveram presentes.
O filme foi rodado no distrito de Sinimbu, em Cataguases, com várias locações rurais, e em Piacatuba, distrito de Leopoldina, onde contou com a participação de grande número de moradores locais como elenco de apoio, figurantes, produtores, técnicos, artistas e prestadores de serviço.
Em Cataguases, na noite de abertura, a exibição de “Maria do Caritó” atraiu cerca de 250 pessoas.
Em Piacatuba, o filme foi uma das atrações mais disputadas do Festival. No dia 20, a exibição atraiu cerca de 600 pessoas, entre adultos, crianças e idosos, todos moradores locais, que viveram a emoção de se ver pela primeira vez na telona.
MOSTRA CINE ESCOLA INFANTIL e MOSTRA CINE ESCOLA JUVENTUDES
Em 2019, as mostras competitivas de filmes focados no público infantil e jovem reuniram um total de 750 estudantes, sendo 500 crianças do Ensino Fundamental de nove escolas de Cataguases, e 250 jovens do Ensino Médio de seis escolas de Cataguases.
Cerca de 40 professores também participaram das mostras, com exibição de 14 filmes, nos gêneros ficção, documentário e animação, selecionados pelo cineasta Marcos Pimentel, Diretor de Formação do Polo Audiovisual, entre as obras nacionais mais recentes.
As exibições dos filmes foram seguidas de debates, mediados por uma equipe multidisciplinar. Após cada sessão, os estudantes recebem cédulas de votação para marcar de 1 a 5 estrelas os filmes que mais gostaram.
MOSTRA INFANTIL – 1º lugar: “GURI”: 2026 estrelas – 13,4% dos votos
MOSTRA JUVENTUDES – 1º lugar: “A LAMA, O CRIME VALE NO BRASIL”: 596 estrelas – 26,9% dos votos
FÓRUM ESCOLA CRIATIVA
EDUCAÇÃO E AUDIOVISUAL foi o tema do fórum que reuniu professores, supervisores e diretores de diversas escolas de Cataguases. O evento foi realizado no Centro Cultural Humberto Mauro, com presença de Ana Paula de Moura Ferreira, Superintendente Regional de Ensino de Leopoldina.
Integrando a programação do Fórum, foi exibido o curta-metragem “A Luta”, do diretor muriaense Bruno Bennec, vencedor de diversos prêmios em festivais no Brasil e no exterior. Ambientado em 1938, o filme conta as artimanhas de dois garotos que precisam escapar da vigilância da família para ouvir pelo rádio a transmissão de uma luta de boxe, conhecida como a luta do século.
O filme instigou debates sobre o potencial do audiovisual na formação dos estudantes, na ampliação do repertório cultural e visão de mundo, e na formação de pensamento crítico.
“A ÁRVORE DOS ARAÚJOS”: famílias em foco
A série de ficção “Árvore dos Araújo”, dirigida por Alfredo Alves, com produção de Breno Nogueira e Fred Pequeno, da Dromedário Filmes, integrou a programação do Fórum Escola Criativa, que reuniu educadores de Cataguases em um debate sobre Educação e Audiovisual.
Em exibição na Rede Minas, a série aborda as diversas conformações de família. Em uma trama de mistério voltada para o público infantil, são tratados questões e conflitos vividos por inúmeras famílias brasileiras, como separação, orfandade, união interracial, entre outros temas.
Filmada em Piacatuba e Cataguases, com apoio do Polo Audiovisual, sua produção contou com a participação de elenco infantil, atores e técnicos da região, que estiveram presentes na noite de 21 de novembro, quando foram exibidos três episódios de “A Árvore dos Araújo”.
SOZINHOS SOMOS LUZ, JUNTOS, CONSTELAÇÂO
Inspirada no painel “Céu Modernista”, instalado na nova sede da Energisa Minas, no distrito industrial de Cataguases (*) a frase “Sozinhos somos luz e juntos, constelação” marcou todos os momentos da sétima edição do FESTIVAL VER E FAZER FILMES 2019.
Uma forma que a equipe do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais encontrou para prestar uma homenagem especial a Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, afastada temporariamente de nosso convívio.
Em seu nome, sua filha Camila Botelho, esteve presente ao Festival para receber uma singela lembrança e o carinho dos presentes, na certeza de que em breve Mônica estará de volta, recuperada e ativa para compartilhar com todos sua jornada, sua alegria e fé na vida, na cultura e na humanidade.”
Além de estar em toda a programação visual do Festival, a frase também inspirou a produção de uma vinheta pelos artistas multimídias Claudio Santos e Mirian Rolim.
(*) O painel “Céu Modernista” tem a criação e design de Mônica Botelho e Claudio Santos Rodrigues, produção executiva de Paulo Rogério Ayres Lage, consultoria de iluminação de Pedro Pederneiras.
REALIZADORES LOCAIS CELEBRAM PREMIAÇÃO
O Festival Ver e Fazer Filmes encerrou suas atividades com a Mostra Usina Criativa de Cinema, em sessão de exibição e premiação dos curtas-metragens realizados por diretores, produtores, equipe técnica e artística da Zona da Mata mineira, selecionados por meio de um edital.
A sessão aconteceu no auditório do Centro Cultural Humberto Mauro, com presença de familiares e amigos de cada equipe.
Em 2019, o júri de premiação da 4ª edição do edital USINA CRIATIVA DE CINEMA foi formado pela produtora Júlia Nogueira; o artista multimídia Vinícius Cabral e o diretor Rafael Machado.
Os filmes concorrentes são:
“ATÉ ONDE A VISTA ALCANÇA” / Diretor: JADER BARRETO LIMA / Cidade: Visconde do Rio Branco
“A VIDA É COISA QUE SEGUE” / Diretora:BRUNA SCHELB / Cidade: Cataguases
“BANZO” / Diretora: MONIQUE RANGEL / Cidade: Leopoldina
“teAR” / Diretora: MARIELA OLIVEIRA / Cidade: Cataguases
RESULTADO DA PREMIAÇÃO
“A VIDA É COISA QUE SEGUE”, de Bruna Schelb Corrêa
Melhor FILME pelo JÚRI POPULAR / Melhor FILME pelo JÚRI TÉCNICO / Melhor PRODUÇÃO para Bárbara Piva / Melhor SOM para Marcelo Nicolato
Melhor MONTAGEM para Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI para o ator mirim Pedro Vianna
“ATÉ ONDE A VISTA ALCANÇA”
Melhor DIREÇÃO para Jader Barreto Lima / Melhor ROTEIRO para Jader Barreto Lima da Silva e Rafaella Lima / Melhor FOTOGRAFIA para Rafaella Lima
“teAR”
Melhor TRILHA SONORA para Flávia Goa e Felipe Continentino.
Como prevê o Edital, um quinto filme é realizado por diretor de reconhecida experiência no mercado audiovisual nacional, sem concorrer à premiação. No 4º Edital Usina Criativa de Cinema a realizadora foi a mineira CLARISSA RAMALHO, com produção do curta de ficção A FORMA DO VAZIO.
PREMIAÇÕES ESPECIAIS
Instituições parceiras do Polo Audiovisual da Zona da Mata MG foram premiadas em evento realizado na noite de 21 de novembro, no Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases.
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