O Grupo ENERGISA, principal patrocinador e parceiro estratégico do POLO AUDIOVISUAL DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS, acaba de apresentar publicamente um novo empreendimento com sede em Cataguases, que irá possibilitar uma profunda mudança de paradigma no modelo de desenvolvimento local, com enormes impactos econômicos e sociais na região.

O RIO POMBA VALLEY é uma proposta inovadora que alia o desenvolvimento de soluções tecnológicas com a produção de conteúdo audiovisual de forma inédita e promissora em Minas Gerais. Uma ação estruturadora de uma “nova economia” que pretende potencializar as iniciativas já em curso na região, tendo como âncoras a FÁBRICA DE SOFTWARES da ENERGISA e  o POLO AUDIOVISUAL DA ZONA DA MATA, a fim de  ampliar parcerias, atrair novos empreendedores e promover qualificação profissional para que esse ambiente de criatividade, conhecimento e inovação possa crescer de forma sustentável.

O projeto foi apresentado em evento especial realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, em Belo Horizonte, no dia 24 de abril.

Ricardo Botelho, presidente do Grupo ENERGISA, abriu o evento apresentando a amplitude dos motivos da escolha da Zona da Mata para implantação desse projeto pioneiro: “O Estado de Minas Gerais já é conhecido como um dos principais centros de inovação do Brasil. Queremos mostrar que Cataguases e cidades vizinhas têm tudo para ser também uma região capaz de acolher empresas de base tecnológica e do audiovisual, com potencial de crescimento em nível nacional”.

“Somos um grupo nacional e poderíamos colocá-lo em qualquer lugar do Brasil. Optamos por Cataguases por causa da nossa origem enquanto empresa, mas também porque sabemos do grande potencial da região e dos resultados crescentes e muito animadores que, por exemplo a economia criativa, associando tecnologia e audiovisual, podem gerar de impacto no desenvolvimento local”, afirma Ricardo Botelho.

O Grupo ENERGISA é uma das maiores empresas do setor de energia elétrica no país. Na oportunidade foi apresentada a trajetória de seus 114 anos, desde sua fundação na cidade de Cataguases em 2005, passando por toda sua evolução de sua história, conquistas atuais e perspectivas para seu novo posicionamento no setor econômico. Para tal, nos próximos três anos, a ENERGISA prevê um investimento de R$ 6,4 bilhões na compra de equipamentos e serviços nas suas operações em Minas Gerais e no Brasil.

O presidente da ENERGISA MINAS, Eduardo Mantovani, presente em uma das mesas de abertura do evento, destacou as ações do grupo em Cataguases nos últimos dois anos, bem como, os objetivos do evento ao aproximar empresas fornecedoras de produtos e serviços do Estado através de encontros de negócios promovidos pela FIEMG com a ENERGISA. Participaram também: Talita Porto, representante da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Danielle Salomão, Diretora Corporativa de Gestão de Pessoas e Comunicação da Energisa e Alessandra Amaral, diretora presidente da Energisa Comercializadora.

Simultaneamente às rodadas de negócios o evento organizou por meio de painéis expositivos, a apresentação do projeto RIO POMBA VALLEY, abordando as três frentes indutoras da iniciativa: tecnologia, produção audiovisual e ações de qualificação profissional, seguidos de rodas de conversa. Cerca de 90 pessoas, entre empreendedores de diversos setores envolvidos, gestores e educadores estiveram presentes.

Coube a Monica Botelho, Assessora de Relações Sociais da ENERGISA e Diretora-Presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, revelar a relação centenária da Empresa, desde 1905, com o pioneirismo industrial e legado cultural de Cataguases, a inspiração do POLO AUDIOVISUAL na trajetória e obra de Humberto Mauro e a influência precursora do movimento modernista, presente na cidades desde as primeiras décadas do século passado.

“Já no início do século 21, em 2002, na inauguração do Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases, afirmamos ainda mais nosso compromisso assumindo uma nova causa de impacto geracional, que se por um lado, valorizava esse legado histórico, por outro e ao mesmo tempo, apontava para o futuro com ações estruturadoras, destacando nossa tradição local de entender a Cultura e a Educação como vetores desenvolvimento. Agora, com a perspectiva do projeto RIO POMBA VALLEY, com setor audiovisual aliado às tecnologias digitais e economia criativa, abre-se uma nova etapa de nosso trabalho, de mudanças paradigmáticas, que certamente irão alavancar milhares de novos tipos de trabalho, de novos modelos de negócios e empresas na Região, diversificando a nossa economia regional”.

Pesquisas recentes mostram que a indústria audiovisual injeta mais de R$ 19 bilhões por ano na economia brasileira, com um faturamento bruto anual de R$ 42,7 bilhões. Em Minas Gerais, somente nos últimos três anos, foram movimentados R$ 92 milhões para uma centena de produções audiovisuais. Na Zona da Mata, no período dos últimos dez anos, entre 2008 e 2018, o patrocínio estratégico do Grupo ENERGISA, que totalizam R$ 14 milhões, possibilitou ao POLO AUDIOVISUAL atrair 27 grandes produções, projetos de formação profissional, editais de valorização de talentos regionais, eventos e festivas, gerando 1.500 postos de trabalho diretos e, segundo o Sebrae, impactos de R$ 29 milhões na economia da Região.

Neste cenário vigoroso, Cesar Piva, Diretor-Presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual, apresentou a experiência de mais de 15 anos da rede de cooperação local e o arranjo do audiovisual com sede em Cataguases que vem sendo reconhecido como um dos principais centros produtores do país.

“Destaco aqui nossa experiencia exitosa com a ENERGISA, sobretudo, no uso inteligente de recursos diretos da Empresa combinados à isenções fiscais estaduais da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, retidos imediatamente na Zona da Mata, que estão sendo otimizados em 2019 com novos e relevantes recursos federais, vindos do Fundo Setorial do Audiovisual em parceria com edital de COINVESTIMENTO REGIONAIS da Agencia Nacional de Cinema – ANCINE. Um arranjo regional amplificado com as tecnologias digitais, na integração ao projeto RIO POMBA VALLEY, irá conquistar sustentabilidade ainda maior e multiplicar fantasticamente nossos impactos, culturais, sociais e econômicos na Zona da Mata mineira”.

Para falar da instalação da FABRICA DE SOFTWARES, José Marcos Chaves de Melo, Vice-Presidente de Suporte e Negócios da ENERGISA, introduziu o tema TECNOLOGIA relatando a recente experiência da empresa em Cataguases: “Nos últimos dois anos, desde que criamos a Central de Serviços, onde a empresa desenvolve seus próprios softwares, já foram contratados  cerca de 300 profissionais de tecnologia da região e do Estado,  e ainda há oportunidade para absorver  novos empreendedores, tanto na área de TI, e agora, nessa estimulante parceria com o POLO, com a economia criativa e de áreas transversais, como cultura e educação”.

Na abordagem do QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, Daniele Araújo Salomão Castelo, Diretora Corporativa de Gestão de Pessoas e Comunicação da ENERGISA, disse: “Nosso desafio no projeto RIO POMBA VALLEY é atrair e reter, em Cataguases, profissionais que nos ajudem a fomentar esse ecossistema de inovação. Precisamos de pessoas que, além das competências e habilidades técnicas, saibam resolver problemas complexos, tenham atuação protagonista e pensamento criativo, saibam questionar o status quo e trabalhar em equipe”.

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