Nos dias 14 e 15 de julho, o FESTIVAL VER E FAZER FILMES foi espaço para o Projeto Estações Criativas realizar o workshop LAB Transmidia, com a participação de 30 empreendedores criativos de produtoras de Cataguases, Leopoldina, Juiz de Fora, Muriaé, Visconde de Rio Branco e Belo Horizonte. O LAB contou ainda com convidados especias vindos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Com a coordenação de Rodrigo Arnaut e Rodrigo Terra, ambos da Associação ERA TRANSMÍDIA, de São Paulo, o LAB no primeiro dia teve como tema: Transmídia e a Economia Criativa: construindo histórias para engajamento, a importância do conteúdo multiplataforma para projetos na área de entretenimento, comunicação, publicidade, marketing e inovação tecnológica.
No segundo dia, o destaque foi a presença especial de Israel do Vale, presidente da Rede Minas de Televisão, acompanhado de Ana Teresa Brandão, diretora de programação e Carlos Henrique Paulino, gerente do Núcleo Transmidia. Na pauta, as experiências em desenvolvimento na emissora pública estadual, em especial, com o uso do software “Ginga Brasil” para uma programação interativa de TV, Internet e múltiplas plataformas.
Em ambiente de descontração, o Polo Audiovisual e a Rede Minas de Televisão pactuam um termo de cooperação criativo e técnico.
O objetivo do LAB foi dar inicio às ações da ACELERADORA TRANSMIDIA, mais novo empreendimento do Polo Audiovisual, que em 2016 irá atuar em três frentes principais: o Canal de Histórias – Imigrantes, referenciado no longa “Estive em Lisboa e lembrei de você”, que conta histórias de vida de brasileiros que moram no exterior ; já filme “A Família Dionti” é a base para criação de uma plataforma educativa, que se inicia com a produção de dez curtas-metragens por estudantes e professores, participantes do Projeto Escola Animada; a terceira ação, ainda em fase de roteirização, já nascerá com uma estratégia transmídiatica, a partir do livro “A vida no céu”, do escritor luso-angolano José Eduardo Agualusa.
Para o documentarista Marcos Pimentel, coordenador da proposta desenvolvida a partir do filme “Estive em Lisboa e lembrei de você“, o laboratório “foi importante para testar a viabilidade e a pertinência das propostas que vinham sendo desenvolvidas pela Aceleradora Transmídia. Tivemos a oportunidade de analisar nossos próprios passos e fazer algumas escolhas que, certamente, influenciarão no rumo dos projetos. No nosso caso específico, conseguimos encontrar um novo rumo, o do engajamento social, que nos parece mais pertinente do que o que vínhamos experimentando anteriormente. Logo o tempo dirá.”
O encerramento do Laboratório foi no Centro Cultural Humberto Mauro, na exibição do filme “A Família Dionti“, com a presença de do diretor, Alan Minas, da produtora Dani Vitorino e os atores mirins, Murilo Quirino, Ana Luiza Marques e Bernardo Lucindo, para uma conversa animada com um público de cerca de 200 pessoas, entre professores, estudantes, diretores de escolas e produtores audiovisuais. Essa ação dá largada à produção de uma série de 10 curtas-metragens do Projeto Escola Animada – Ver e Fazer Filmes.
A Aceleradora Transmídia integra o Projeto Estações Criativas, patrocinado pela Energisa, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LEIC-MG) e tem parceria do BH-TEC e Sebrae MG.
Hub de Produtoras:
Belo Horizonte: Voltz Digital, Tempero Filmes, Filmegraph, Aldeia Produções, Rio Novo Filmes, D2R Studios, Motrix Filmes, Cocriativa e Tai Produções.
Cataguases: Mutuca Filmes, Picadeiro Digital, Pia Estúdios, Oficina de Teatro Pequenos Grandes Atores e Agência 21.
Visconde de Rio Branco: Cabeça de Vento Filmes
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