Blog

25 de maio de 2018
|

2018: novo ciclo para o Polo Audiovisual

O ano de 2018 é um marco na trajetória do Polo Audiovisual da Zona da Mata. Por um lado, ano em que abrigou a maior produção cinematográfica – “Arigó”, com valores que alcançam R$ 8 milhões de reais investidos em sua produção. Por outro, marca também a conquista de uma regularidade de filmes atraídos para serem realizadas na região. Ao todo serão 6 filmes produzidos no ano, conquistando uma regularidade inédita de filmes atraídos para serem realizadas na região.

De março a abril desse ano, as cidades de Cataguases e Rio Novo abrigaram a produção do longa-metragem “Arigó”, dirigido por Gustavo Fernández, reconhecido por suas realizações na TV, como a novela “Avenida Brasil”, “Além do Horizonte” e a minissérie “Os dias eram assim”, entre tantas outras. A produção é de Roberto D´Ávila, da Moonshot Pictures (SP), em parceria com Fábio Golombek, da FJ Productions (SP), e Julia Nogueira, da Camisa Listrada BH (MG).

Arigó elenco

O filme conta a história de um dos maiores médiuns brasileiros, José Pedro de Freitas, conhecido como Zé Arigó, que realizou centenas cirurgias e curas espirituais, atraindo multidões em sua cidade natal, Congonhas. O elenco traz grandes estrelas: Danton Melo e Juliana Paes, no papel de Arigó e sua esposa, Marcos CarusoAlexandre BorgesMarco Ricca e Carlos Meceni.

Com 70 locações nas cidades de Cataguases e Rio Novo, as filmagens mobilizaram 130 profissionais na área de produção, 60 atores e atrizes, e cerca de 1.200 figurantes, além de fornecedores e prestadores de serviço locais. As projeções indicam que o filme trouxe um impacto na economia regional de mais de R$ 2 milhões.

Fernando-Paixão

 

Fernando Paixão, de Muriaé, foi produtor de locação: “Nosso desafio foi encontrar locações que pudessem representar o conjunto arquitetônico de Congonhas e Belo Horizonte nos anos 50 a 70, período mais intenso do trabalho de Zé Arigó. Por meio das parcerias com o poder público, empresários e lideranças de instituições de Cataguases e Rio Novo, conseguimos apoio para utilizar 70 locações  em áreas centrais. Mesmo causando transtornos para o trânsito local, os moradores foram receptivos e colaboradores”, comenta Fernando.

babi-PivaBabi Piva, de Cataguases, teve também uma experiência marcante em “Arigó”: “Foi um dos maiores desafios de minha carreira como produtora de base em diversos filmes no Polo. Foram cinco meses de trabalho intenso, junto com minha Diretora de Produção, Cinthia Kimura, com quem acompanhei tudo bem de perto, montando a equipe local, selecionando prestadores de serviços e fornecedores, transformando locações simples em cenários maravilhosos. Posso dizer que nós, da equipe local, estamos cada vez mais unidos e trabalhando de uma forma homogênea, alegre e cooperativa, o que faz toda diferença”.

GabrielGabriel Nunes Tupinambá, de Leopoldina, foi produtor de veículo de cena: “Para mim, foi uma experiência ímpar, já trabalhei na produção de vários filmes no Polo, mas nunca com carros, menos ainda dos anos 50 a 70. Alguns veículos seriam usados pelos atores em cena, então a responsabilidade era maior. No início, fiquei receoso, mas tudo fluiu tão bem! Através do  Museu do Automóvel, em Tiradentes, consegui contato com outros clubes de automóveis, e deu tudo certo. A vivência nessa produção, onde tudo estava tão bem planejado e organizado, foi muito marcante pra mim, em especial porque sou espírita e a história de Zé Arigó me tocou bastante.

Julia-Nogueira-fotoPara Julia Nogueira, de Belo Horizonte, co-produtora do filme pela Camisa Listrada BH,foi uma excelente oportunidade pessoal, poder participar de uma produção desse porte, que não é comum em Minas Gerais, junto a uma equipe experiente e super profissional como a da Moonshot Pictures. Foi surpreendente também a ótima relação estabelecida entre a equipe de São Paulo e Rio de Janeiro, como os artistas, produtores e técnicos locais. Temos muito o que aprender com essa produções, em especial por ser uma ficção, que é um gênero que vem crescendo no Estado, até então voltado mais para voltado para documentários e publicidade.”

 A produção de “Arigó” é mais ação do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira BotelhoInstituto Fábrica do Futuro, com apoio da Prefeitura Municipal de Cataguases, Prefeitura Municipal de Rio Novo e patrocínio da ENERGISA, por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

NOVAS PRODUÇÕES NA REGIÃO

Até o fim do ano, serão realizadas 6 novas produções cinematográficas em cidades e distritos da região:  “Poropopó”, dirigido por Luís Igreja (RJ) com produção da Samba Filmes; “Palavras Queimadas”, do renomado cineasta Ruy Guerra (RJ), produção da Kinossaurus Filmes“As Órfãs da Rainha” da diretora Elza Cataldo (MG), produção da Persona Filmes;  “A Queda”, direção Diogo Rocha e produção Breno Nogueira (MG), da Dromedário Cinema e Vídeo;  “Noite de Reis”, direção de Marcos Pimentel e produção da Tempero Filmes.

LANÇAMENTOS 2018

E em breve, chegarão às telas uma série de TV e um longa-metragem filmados em 2016 e 2017 com o apoio do Polo Audiovisual.

O filme “Correndo atrás”, do cineasta Jeferson De, fez sua estreia mundial em Los Angeles, no Pan African Film Festival, a mais prestigiada mostra de cinema negro das Américas. No Brasil, o longa é destaque no 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2018), na cidade de Goiás e no Festival de Cinema Latino Americano, em São Paulo. Já no exterior o filme ganhou projeção no Pan African Film Festival em Los Angeles (USA). O filme foi produzido na cidade de Muriaé, em 2016, com muitas locações urbanas, o filme envolveu 60 profissionais locais.

CorrendoAtras -Cartaz Muriaé

Já “A Árvore dos Araújo”, uma série de TV de 26 episódios, tem direção de Alfredo Alves, e na produção Frederico Pequeno e Breno Nogueira, da Dromedário Cinema e Vídeo (BH). Foi filmada em Piacatuba e Sinumbu, distritos de Leopoldina e Cataguases, em 2017, envolvendo cerca de 70 pessoas da região, com destaque para a participação em setores da direção de arte, produção executiva, fotografia, figurino, maquinaria e áudio, preparador de elenco, e elenco infantil, com participação de crianças locais. A série entrará na grade de programação da TV Cultura ainda esse semestre.

ArvoreAraújos (004)

 

 

 



1 Comentário

  1. Responder

    Maria Aparecida Furriel

    30 de maio de 2018

    Eu adoro este tipo de trabalho,eu admiro muito todos que participam ,inclusive eu trabalhei prestando serviços de cabelereira no filme Maria do Caritó ,fui chamada para prestar serviços novamente no filme Zé Arigo, mas infelizmente tinha quebrado o braço,mas estou pronta pra ir qualquer hora porque eu amei e me identifiquei muito com este trabalho e parabens para todos vcs.


Compartilhe conosco sua opinião

Ela é muito importante para melhorarmos nossos serviços

Deixe seu comentário